quarta-feira, 27 de abril de 2011

A Taça da Liga - mais do mesmo

Portugal, 27 de Abril de 2011

A Taça da Liga proporcionou um espectáculo bem razoável considerando a diferença de orçamentos em presença, proporcionou mais uma excelente vitória do nosso Glorioso e proporcionou mais do mesmo em termos de arbitragem.

Terá de morrer um árbitro para isto mudar? Espero e desejo que não.

Começando pelo resultado, que para muitos foi equivalente a uma vitória “sofrida”, enfim, direi que mais uma vez prevaleceram as opiniões da comunicação social e dos tais analistas “encartados” que mais não são do que avençados deste “sistema” em que só uma equipa pode ser campeã (os do SCP acreditam que com eles têm mais hipóteses de ganhar e é o que se tem visto nas últimas 3 décadas).

Claro que quando o FCP no ano passado venceu a Taça de Portugal por 2-1 ao Chaves, equipa já despromovida para a 2ª B, isso não foi uma vitória difícil, foi “mais um troféu para a vitrina do FCP abrilhantado pela réplica pela equipa de Chaves, que terá enchido de orgulho todos os transmontanos”.

Para o FCP, a comunicação social enfeudada tem sempre o copo “meio cheio”, enquanto para o Benfica está sempre “meio vazio”. Mas têm a mesma quantidade de água.

Sobre a arbitragem, e com ajuda da minha amiga Pipinha, registo o seguinte. Jogador Leonel Olímpio. Faltas merecedoras de cartão amarelo: (1) 7,29 mn (2) 12,21 mn carga com cotovelo adiante nas costas de Aimar (3) 15,48 mn e (4) 36 mn finalmente o cartão amarelo por falta sobre Jara. À 4ª falta portanto, quando o lance com Aimar é aquilo que na gíria se designa de um “amarelo alaranjado”.

Luisão. Falta merecedora de cartão amarelo (1) 47 mn. E não é que levou logo à primeira? Ok, é do Benfica, está de acordo com o Manual da Arbitragem.

Penalty contra o Benfica aos 30 mn, por suposta barreira de Maxi Pereira, com braço ao nível da cara de Pizzi. Na 1ª imagem, a que o árbitro tem no campo até aceito a decisão. Nas repetições da televisão, verifico que foi mais um bom teatro do Pizzi, que simulou essa barragem e com a simulação atingiu a cara de Maxi. Já agora, o veredicto do Tribunal o JOGO foi 2-1 a favor da marcação da grande penalidade.

Atropelamento de Saviola na área do Paços por Coehen, árbitro de frente para o lance, visão completamente desimpedida, 45 mn, mais uma vez não assinalado. Veredicto Tribunal JOGO: unanimidade na marcação do penalty.

Ou seja, Proença mais uma vez aplicou o Manual da Arbitragem nos casos de disciplina e nos casos técnicos. Na disciplina para variar teve critério tolerante com os adversários, em particular com Leonel Olímpio (há sempre um adversário que parece estar instruído para “carregar” em cima dos jogadores do Benfica, para além dos limites), ao contrário do que teve com os jogadores do Benfica aqui exemplificado por Luisão, internacional brasileiro, admoestado à primeira.

Nos casos técnicos, flagrante dualidade de critérios na marcação de grandes penalidades, critério onde é useiro e vezeiro nos prejuízos ao Benfica (esta época também não viu penalty flagrante a favor do Benfica em casa do Nacional, quando perdíamos 1-0, também na sequência de uma falta assinalada contra nós e inexistente), com possível interferência no resultado e no estado anímico das duas equipas, prejudicando o Benfica também neste parâmetro.
Perante estas incidências de jogo, erros técnicos e disciplinares do árbitro com o mesmo padrão de erro de sempre, aos 49 mn escuto o comentador da Benfica TV dizer que “o árbitro não tem sido protagonista o que se apraz registar”.

Mais do mesmo: roubados e branqueados pela própria Benfica TV. Serão instruções da Direcção do Sr.º Vieira?

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